Embora tenha vencido o Atlético-GO por 1 a 0 e se consolidado na liderança do Campeonato Brasileiro, com sete vitórias e apenas um empate em oito partidas disputadas, o Corinthians fez emissoras de televisão passarem vergonha em termos de audiência no último domingo (10). O duelo gerou os números mais baixos da competição.
A Globo, com 30% de toda a audiência no horário, obteve somente 15 pontos, segundo números do Ibope, enquanto a Bandeirantes conseguiu sete pontos na mesma faixa. A audiência só atingiu patamar tão baixo durante o Campeonato Paulista e a Liga dos Campeões da Uefa – em nenhuma dessas vezes, o Corinthians esteve presente.
Apenas entre jogos do clube alvinegro, a partida contra a equipe goiana também representou o pior índice do ano. O Corinthians havia gerado 16 pontos de audiência, até então média mais baixa, em 13 de março deste ano, diante do Paulista, pelo Campeonato Paulista. O auge foi obtido contra o Palmeiras, com 34 pontos de audiência.
Durante o Brasileiro de 2010, São Paulo e Santos obtiveram os mesmos 15 pontos de audiência, fato que havia marcado o pior desempenho da Globo no torneio. À época, a equipe tricolor estava em má fase e não conseguia atrair nem 12 mil pessoas ao estádio. Por essa razão, o índice corintiano, atual líder, causa estranheza.
Quem se complica com essa situação é o Atlético-GO, que inseriu três patrocínios pontuais na camisa no último domingo justamente por enfrentar a equipe paulista, tradicionalmente responsável por gerar altos índices de audiência. As empresas Zaeli, Óticas Diniz e Fatal Surf tinham acertado apoio ocasional visando exposição de marca.
Fórmula 1
No automobilismo, o cenário é bem diferente. A Red Bull Racing perdeu a hegemonia na Fórmula 1 e viu Fernando Alonso, da Ferrari, vencer o circuito de Silverstone, na Inglaterra. Na audiência, sem surpresas. A Globo conseguiu 11 pontos de audiência, índice “médio”, após oscilar entre 5 e 15 pontos em etapas anteriores.
Cada ponto no Ibope é equivalente a 58.300 domicílios sintonizados. Os dados da medição consideram apenas a audiência de São Paulo, região de referência para o mercado publicitário.