No último dia 2, Gustavo, jogador da Cimed/Sky, fez um apelo em sua conta no Twitter: “Bem que alguma editora poderia fazer um álbum da Superliga de vôlei. Seria no mínimo interessante! Alguém gostaria?”, perguntou. Duas semanas depois, a Panini dá mostras de interesse no projeto.
A resposta da editora deve sair nas próximas semanas. Ao “Uol”, o chefe de divisão de futebol da Panini, Vilson Manfrinati, explicou o processo: “É uma avaliação técnica. Em função dos lançamentos que temos, do tempo de produção. Não adianta dizer que vamos fazer se não tivermos meios para isso”.
Procurada pela Máquina do Esporte, a editora deu uma resposta oficial: “Desde o primeiro movimento para produção do álbum da Superliga de Vôlei, a Panini, como principal referência em figurinhas no mercado brasileiro e sempre apoiadora do esporte nacional, iniciou uma avaliação a respeito. O resultado dessa avaliação será divulgado pela empresa nas próximas semanas”.
Caso seja aprovado pela Panini, a editora teria que começar um trabalho de recolhimento de direito de imagem de cada equipe e jogador, além da Confederação Brasileira de Vôlei. No futebol, esse trabalho nem sempre é simples para a empresa. Em 2010, por exemplo, Ronaldo e Roberto Carlos ficaram fora do álbum do Campeonato Brasileiro.
Considerando competições esportivas, a experiência da Panini fora do futebol foi curta, pelo menos no Brasil. Na década de 1990, a editora chegou a lançar um álbum da NBA, a liga de basquete dos Estados Unidos. O projeto não teve continuidade. O último lançamento da empresa na área foi o álbum da Copa América de Futebol deste ano, seguido pelo álbum do Campeonato Brasileiro.