Sem patrocinador máster desde a saída da NeoQuímica, marca pertencente ao grupo Hypermarcas, o Goiás está acertando parcerias de outra natureza para melhorar a situação financeira do clube. A estratégia é economizar por meio de permutas.
Até o momento, o clube esmeraldino conseguiu acordos com empresas de limpeza, laticínios, farmácias, água mineral e tintas. “É uma forma de patrocínio que, no fim, chega a um volume bem alto”, afirma Marco Goulart, gerente de marketing da equipe goiana.
Uma das vantagens dessa espécie de negócio, segundo o gerente, é o uso de propriedades que não necessariamente comprometem a camisa alviverde. Em troca de determinada quantidade de produtos, essas empresas passam a poder usar a marca do Goiás em publicidade, ocupar backdrops e placas publicitárias, entre outros.
“Nosso estádio fica em uma área nobre de Goi”nia, então nossos muros também viram mídia, porque essas empresas podem usá-los como espaço para publicidade”, acrescenta Goulart, entusiasta da estratégia. “Nós economizamos até imposto, porque deixamos de pagar as taxas que são cobradas na compra desses produtos”.
Outro clube que apostou em negócios similares para economizar dinheiro é o Vasco. O clube carioca tem acertado parcerias baseadas em permuta para reformar a infraestrutura, como a pintura do estádio São Januário, a reforma de vestiários e sala de imprensa e a colocação de novos pisos para ginásio e bancos de reserva.