Num intervalo inferior a nove meses, a Asics mostrou no Brasil a maior dicotomia presente em seu plano de marca. A empresa de material esportivo havia lançado, em dezembro do ano passado, um circuito de corridas que ratificava sua condição de líder no mercado de running. Nesta semana, a companhia inaugurou em São Paulo a primeira loja conceito na América Latina. Tudo para dizer que ela também atua em outras modalidades.
A Asics Flagship Store tem grande espaço dedicado ao running, segmento em que a marca controla 45% do mercado de alto rendimento. Outra porção do aparato apresenta produtos de atletismo e modalidades ligadas às corridas. No entanto, o grande diferencial da loja é apresentar toda a coleção da empresa, até mesmo de esportes que têm menos espaço em multimarcas.
“Nós queríamos mostrar que a Asics não é só running, mas também é uma marca muito forte em modalidades como vôlei, futebol e tênis. As pessoas podem ver isso aqui na loja, que apresenta produtos que muitas vezes não têm tanto espaço em outros locais”, disse Giovanni Luis Decker, vice-presidente da companhia de material esportivo para o mercado brasileiro.
A intenção da marca ficou clara na montagem do evento de inauguração da loja conceito. O coquetel teve presenças de atletas patrocinados pela marca em diferentes modalidades, do heptatlo ao rúgbi, equipe que foi reforçada recentemente em função da iminência dos Jogos Olímpicos de Londres-2012.
A loja conceito da Asics foi montada na Oscar Freire, rua que simboliza o mercado de luxo de São Paulo. O ponto foi escolhido por uma questão de oportunidade, mas a marca ficou com um espaço quase em frente à rival Adidas.
Além da linha de outras modalidades, a loja apresenta a coleção de confecção da Asics. A unidade inaugurada em São Paulo, cujo custo não foi revelado, servirá de modelo para um plano de expansão em outras capitais do país – o Rio de Janeiro sediará a próxima unidade.
Em dezembro de 2010, a Asics havia anunciado a criação de um circuito de meias maratonas no Brasil. A empresa investiu R$ 3 milhões na criação das provas.
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