Anunciado no início de julho deste ano, o incremento do patrocínio da Etihad ao Manchester City pode não acontecer. A companhia assumiu os naming rights da equipe inglesa, mas ainda não obteve aprovação da Uefa para ratificar o negócio.
Segundo o tablóide brit”nico “Daily Mirror”, a Uefa já teria informado ao Manchester City que vai vetar o acordo. A principal razão para isso é a política de fair play financeiro que a entidade tem defendido.
A Etihad acertou com o Manchester City um contrato de dez temporadas. Pelo período, a atual cotista máster do clube inglês desembolsaria 350 milhões de libras (R$ 1,001 bilhão).
O patrocínio é a principal aposta do City para fugir das regras de fair play financeiro que a Uefa criou. A entidade tenta evitar que clubes gastem mais do que arrecadam, mas os ingleses tiveram prejuízo de 121 milhões de libras (R$ 346,8 milhões) na temporada passada.
Grande parte desse resultado negativo foi causada pela avidez do xeque Mansour bin Zayed bin Sultan Al Nahyan, proprietário do Manchester City, por reforços de peso. O empresário é meio-irmão do atual presidente dos Emirados Árabes, e a Etihad é a companhia aérea do país.
O temor que existe, portanto, é que o investimento da Etihad no estádio do Manchester City seja apenas uma forma de driblar as regras do fair play financeiro.