O atacante Estêvão, do Palmeiras, é o novo embaixador do medicamento Benegrip, antigripal fabricado pela Hypera Pharma. O contrato foi assinado por cinco anos e prevê a presença do jogador, que já está negociado com o Chelsea, em campanhas da marca e ativações digitais.
“A escolha de Estêvão como embaixador do Benegrip reflete a busca da marca por figuras que representem confiança e performance acima da média. Estêvão compartilha nas redes sociais seu preparo e desempenho nos jogos, o que ressoa com a missão do Benegrip de apoiar a saúde e o bem-estar de seus consumidores”, afirmou Carla Dias, diretora de marketing de consumo e comunicação integrada da Hypera Pharma.
“Assim como o futebol, Benegrip faz parte da vida dos brasileiros. Temos em comum o nosso foco em performance e eficiência: eu jogando futebol e Benegrip aliviando os sintomas da gripe. Além disso, entendemos que Benegrip e Hypera Pharma serão grandes parceiras dos projetos sociais que minha família apoia e desenvolve”, disse Estêvão.
Endrick e Neosaldina
Curiosamente, é a segunda vez que um astro ascendente do Palmeiras se torna embaixador de um medicamento fabricado pela Hypera Pharma. O primeiro caso foi de Endrick, hoje no Real Madrid, que é embaixador da Neosaldina desde dezembro do ano passado em um contrato também assinado por cinco anos.
A questão é curiosa porque a empresa é parceira do Corinthians e chegou a usar nomes de remédios para dar nome a setores da Neo Química Arena, estádio que pertence ao rival histórico do Palmeiras. Benegrip (Setor Oeste Superior) e Neosaldina (Setor Leste Superior) foram dois desses produtos. No momento, porém, a estratégia não é mais utilizada.
Vale lembrar que o acordo entre Endrick e Neosaldina foi recheado de polêmica. À época, a Máquina do Esporte informou que a droga é considerada doping pela Agência Mundial Antidoping (Wada).
O isometepteno, uma das substâncias contidas na fórmula da Neosaldina, está na página 14 da última lista de substâncias proibidas da entidade que comanda a luta antidoping no mundo. Ela aparece no item S6 B, que lista os estimulantes específicos.
Dias depois da reportagem da Máquina do Esporte, a Roc Nation Sports Brazil, agência responsável pela carreira do atacante, e a Neosaldina divulgaram um comunicado oficial defendendo a parceria da marca com o atleta. Com relação ao problema do medicamento possuir uma substância proibida na lista da Wada, patrocinadora e agência enfatizaram ter “absoluta convicção de que essa parceria foi feita respeitando todas as regras das agências antidoping e desportivas no Brasil e no mundo”.
No caso de Estêvão, porém, não há polêmica. Nenhuma das substâncias presentes no Benegrip faz parte da lista de proibições da Wada.