Após lançar no último Natal promoção para que torcedores insiram fotos próprias na camisa, o Sport vendeu 210 espaços desde então. O primeiro lote, de 300 unidades, portanto, já teve mais de dois terços ocupados, e a expectativa é que os últimos 90 sejam comercializados até o início do Campeonato Pernambucano, em 15 de janeiro.
“A vendas estão boas, dentro do planejado”, resume Sid Vasconcelos, diretor de marketing do time rubro-negro. “Essa é uma forma de homenagear o torcedor e gerar receita, que de certa forma ajuda o clube”. Se o primeiro lote for bem sucedido, existe a perspectiva de repetir a ação mais vezes, mas ainda não há definições nesse sentido.
Com os espaços vendidos até o momento, o Sport se aproximou de R$ 48,3 mil arrecadados. Porém, desse valor ainda precisam ser descontada parcela referente à taxa cobrada pelo cartão de crédito, então a renda não é exatamente o número de vendas multiplicado pelo preço, de R$ 230. A camisa não está incluída nesse valor pago.
Para valorizar a camisa com as fotos, o departamento de marketing irá convencer o de futebol a usá-la pelo menos em um jogo do Pernambucano. Antes desse momento, o trabalho estará sob a responsabilidade da Lotto, fornecedora de materiais esportivos do Sport, responsável pela confecção e produção dessa edição única.
A inclusão de fotos de torcedores mediante aquisição não é uma ação exatamente nova. O Corinthians, ao voltar para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro, já havia disponibilizado a possibilidade de colocar imagens na camisa oficial. Agora, o Sport replica assumidamente a estratégia, justamente quando também volta à elite.
Outras iniciativas parecidas foram feitas por São Paulo e Portuguesa. O primeiro pôs o nome de 11 sócios em camisas usadas pelos jogadores, mas sem exigir alguma contrapartida financeira adicional. O segundo tentou inserir nomes de adquirintes na terceira camisa, mas as vendas estiveram muito abaixo do que havia sido previsto.