A Portuguesa será mais um dos clubes da elite do futebol brasileiro com um pé fincado nas artes marciais mistas (MMA, na sigla em inglês). A equipe paulista fechou a contratação de um lutador, cujo nome será preservado até que o contrato esteja devidamente assinado, que irá treinar nas dependências do clube em São Paulo e gerar receita mensal.
O negócio será divulgado oficialmente apenas no início da próxima semana, quando se espera que o documento já esteja assinado. A princípio, será uma troca que não envolverá muito o departamento de marketing. De um lado, o clube fornece materiais esportivos e lugar para treinar, e de outro o atleta irá carregar a marca do time nas competições que disputar.
“O caso do Corinthians com o Anderson Silva é o único mais completo que o nosso, porque nós não iremos só colocar a marca no calção dele, mas disponibilizar estrutura, nossa academia, e conseguir uniformes para ele”, analisa Fábio Porto, gerente de marketing da Portuguesa.
A confecção de produtos licenciados, como tem feito o Avaí com Thiago Tavares no sul do país, ainda não será explorada pelos paulistas. “Como é um segmento novo, veremos se terá a aceitação da torcida, e com o andar do projeto poderemos pensar em ampliar isso para licenciamentos, mas por enquanto não há nada planejado”, acrescenta o dirigente.
A Portuguesa completa um cenário no qual o Corinthians é patrocinador de Anderson Silva; o Flamengo, de José Aldo; o Cruzeiro, de Paulo Thiago; e o Avaí, de Thiago Tavares. Até o momento, entretanto, a maioria desses acordos, com exceção aos alvinegros paulistas, consiste apenas em mera exposição de marca durante as lutas.