A menos de uma quinzena do início desta temporada, com as primeiras corridas agendadas para o dia 22 de abril, um domingo, o Campeonato Brasileiro de Gran Turismo ainda pretende conseguir dois patrocinadores máster antes da largada. A SRO Latin America, responsável pela organização da categoria, está confiante de que irá conseguir fechar negócio na próxima semana.
Até o momento, o GT Brasil possui como parceiros comerciais a Pirelli, fabricante de pneus, e Petronas e Total, ambas de lubrificantes. “Ainda temos duas cotas máster abertas, e a gente espera anunciar na próxima semana, porque as negociações estão bem quentes”, afirma Antonio Hermann, diretor da SRO, à Máquina do Esporte.
Os nomes dessas empresas não serão revelados até que as tratativas terminem, mas é certo que nenhuma delas é o banco BVA, especulado no início deste ano para assumir uma das principais cotas do campeonato. Cléber Faria e Vanuê, ambos pilotos da categoria, são acionistas da instituição financeira, e a equipe deles conseguiu apoio financeiro dela em função dessa ligação, mas não haverá nada mais.
As principais propriedades estão livres desde que a Itaipava, pertencente ao grupo Petrópolis, desistiu de continuar como maior financiadora do GT Brasil. A saída aconteceu justamente porque Cléber e Vanuê, até então acionistas da companhia, venderam suas ações para o tio, Walter Faria, acionista majoritário, que preferiu não continuar no torneio, apesar de ter mantido aportes a outras categorias.
Hermann confia na chegada de novos patrocinadores máster, pois vê no GT Brasil um evento mais completo do que outros disponíveis no mercado. “Nós temos um camarote muito bem arrumado, torcidas organizadas, diversas atrações, quatro categorias”, exemplifica o diretor da SRO. O campeonato é composto por GT Brasil, Mercedes-Benz Grand Challenge, Elf Super Bike e Spyder Race, novidade deste ano.