Vice-campeão da última temporada do Novo Basquete Brasil (NBB), o Vivo/Franca caiu nas quartas de final deste ano, depois de ter perdido três jogos em sequência para o São José/Unimed/Vinac. Os efeitos da eliminação precoce começam a ser sentidos, e uma das áreas mais afetadas deve ser o programa de sócios-torcedores.
Embora ainda não haja números, pois as vendas irão durar até o início da próxima temporada, o time de basquete tem receio de que a torcida não vá aderir com a mesma empolgação que nos últimos anos. “Atrapalha, é claro, porque é natural que algumas pessoas desanimem”, lamenta Flávio Andrade, gerente da equipe francana.
Em outras áreas, as consequências não devem ser tão sensíveis quanto em relação às associações. A Vivo ainda tem contrato por mais dois anos, então a cota máster de patrocínio não será afetada. Ainda haverá negociações para tentar manter os aportes da Amazonas e da prefeitura, cujos contratos são anuais, nos próximos meses.
“Ainda não deu tempo de conversar com patrocinadores, mas nós temos uma relação de amizade, e eles sabem desde o início que acidentes acontecem. No esporte, alguém ganha, e todo o resto perde. Provavelmente nas próximas semanas nós devemos conversar com os patrocinadores para nos planejarmos”, completa o gerente.
E estar fora das semifinais e da decisão, como na última temporada, fez com que o montante arrecadado com bilheterias fosse drasticamente reduzido. Mas também caíram as despesas, porque a maior parte dessa receita é usada para financiar viagens a outras cidades e Estados, entre transporte e hospedagem. Assim, não há tantos danos.