Os patrocinadores de F1: O Filme tiveram ganhos significativos de valor após o lançamento da produção. Dias após o filme chegar ao mercado global, as empresas, juntas, viram suas ações crescerem US$ 7,8 bilhões em capitalização de mercado.
Um levantamento realizado pelo veículo especializado Sports Business Journal apontou que o filme deu um indicador inicial positivo do potencial de retorno sobre o investimento realizado pelas patrocinadoras.
O filme produzido pela Apple Original Filmes, produtora da Apple, arrecadou US$ 393 milhões nas três primeiras semanas no mercado. O número já representa lucro, já que foram gastos US$ 200 milhões durante suas gravações, e demonstra a alta visibilidade proporcionada para as marcas que o apoiaram.
Apple e Jerry Bruckheimer Films, produtora norte-americana que também está envolvida no filme, receberam US$ 40 milhões em receita de patrocínio. Expensify (patrocinadora principal), Tommy Hilfiger, SharkNinja, Mercedes-Benz, EA Sports, Heineken e T-Mobile foram as empresas de capital aberto que patrocinaram a produção.
As ações das sete empresas tiveram um aumento médio de 2,46%, comparando o número do último fechamento pré-lançamento com o primeiro fechamento pós-lançamento. Os maiores crescimentos foram de Tommy Hilfiger (4,29%), SharkNinja (4,08%), Expensify (3,77%), Mercedes (2,42%) e T-Mobile (1,94%).
Juntos, os números representam um crescimento de US$ 7,8 bilhões em capitalização de mercado. Uma semana depois, os ganhos passaram a atingir uma média de 3,35% para as mesmas marcas.
Estratégia
O patrocínio ao F1: O Filme apareceu como uma oportunidade valiosa para as marcas envolvidas. O patrocínio permitiu grande visibilidade para as empresas e uma aproximação com a Fórmula 1, algo que custaria muito mais caso fosse realizado diretamente com a categoria.
A quantidade de impressões geradas pela exibição do filme ao redor do mundo também custaria muito mais do que foi investido pelas empresas, o que também potencializa o retorno sobre investimento.