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Lean Agency: Há um potencial inexplorado na imagem dos atletas no mercado publicitário brasileiro

Anselmo Albuquerque, CEO da Lean Agency, foi o convidado do Maquinistas desta semana e ressaltou o potencial dos atletas como influenciadores

"The Last Dance" é um documentário da Netflix que conta a história do último título da NBA conquistado por Michael Jordan pelo Chicago Bulls - Divulgação / Netflix

O esporte move multidões, e, com as mídias sociais, os fãs seguem e cada vez mais querem fazer parte da vida dos atletas. Hoje, as duas contas mais seguidas do mundo no Instagram pertencem a Cristiano Ronaldo (665 milhões de seguidores) e Lionel Messi (506 milhões de seguidores), ambos jogadores de futebol.

A influência dos atletas vem aumentando progressivamente, e o mercado deve estar atento para explorar o máximo possível este potencial de influência. Dessa forma, a tendência dentro do mercado publicitário vem sendo colocar atletas, artistas e influenciadores no centro da estratégia de divulgação das marcas.

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O Maquinistas desta semana recebeu Anselmo Albuquerque, CEO da Lean Agency. Durante o bate-papo, o executivo demonstrou a importância de figuras como influenciadores e artistas na estratégia das marcas.

Exemplos dos EUA

O CEO da Lean Agency citou o documentário “The Last Dance”, da Netflix, que conta detalhadamente, e com imagens inéditas, a carreira de Michael Jordan, mais especificamente a temporada 1997/1998 da NBA. O ano terminou com a conquista do terceiro título seguido do Chicago Bulls e com a sexta e última conquista de Jordan pela franquia.

Entre diversos outros assuntos, o documentário também aborda a relação de Jordan com a Nike e como o jogador consolidou-se não só como atleta, mas como marca. Anselmo usou a história de Jordan como exemplo da força e do potencial imagético dos atletas.

Potencial inexplorado no Brasil

Anselmo Albuquerque considera que a imagem dos atletas, assim como o poder de influência que eles podem ter, ainda são pouco explorados, tanto pelos próprios atletas quanto pelas agências de marketing e publicidade.

“Eu acho que a gente explora ainda pouco os atletas. Você vê Daiane dos Santos, Rebeca Andrade, a Rebeca fez ali filmes, algumas outras campanhas, mas depois já sumiu”, ressaltou.

O executivo comparou o mercado norte-americano com o brasileiro. Ele considera que nos EUA os atletas continuam em evidência e participam de campanhas publicitárias de forma muito mais consistente e contínua.

“Nos Estados Unidos, o atleta que ganha uma medalha na Olimpíada de 1984, até hoje pode estar na propaganda de alguma marca americana. Aqui a gente ainda explora pouco a questão dos atletas, porque muitas vezes confundimos o atleta, que é um profissional ou uma empresa, com a pessoa física”, disse.

O cuidado na escolha

Anselmo observou que tanto o mercado publicitário quanto os próprios atletas e influenciadores têm um maior cuidado na hora de escolherem seus parceiros. Ele relatou que diversos influenciadores procuram a Betnacional, marca da Lean Agency, justamente porque a imagem da casa de apostas é positiva e atrelada a figuras não polêmicas.

O CEO da Lean Agency também detalhou durante o programa a estratégia de construção de marca da Betnacional, que passa também pela escolha de figuras (atletas ou influenciadores) já reconhecidas.

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Para o executivo, se os atletas se enxergarem como empresas, com um potencial de construção de imagem e influência muito grandes, e as empresas estiverem dispostas e preparadas para aproveitar este potencial, o mercado do marketing de influência dos atletas tende a crescer.

O podcast Maquinistas, apresentado por Erich Beting e Gheorge Rodriguez, com a participação de Anselmo Albuquerque, CEO da Lean Agency, está disponível no canal da Máquina do Esporte no YouTube: