Os números mais recentes de valor de marca das franquias da NBA pode sugerir um cenário de correção no mercado. Após anos de crescimento acelerado, a liga registrou queda de 6% no total avaliado, segundo um estudo da Brand Finance. Franquias tradicionalmente fortes ainda sustentam seus altos “valuations”, mas sofrem mais quando o desempenho em quadra não acompanha o peso da marca. No Top 10 das mais valiosas, praticamente todas tiveram seus valores corrigidos para baixo, com exceção do New York Knicks e do Chicago Bulls, com grande aumento, e de duas franquias que se mantiveram estáveis (Philadelphia 76ers e Miami Heat).
Golden State Warriors e Los Angeles Lakers seguem no topo, mas ambos perderam valor, 18% e 9%, respectivamente. No caso dos Lakers, eliminações precoces significaram menos jogos de playoffs, reduzindo a visibilidade e as receitas em um período decisivo para monetização. A oscilação de resultados mostra que, mesmo com torcidas globais, existem limites para quanto uma marca é capaz de compensar financeiramente dentro de um modelo de negócios tão ligado ao espetáculo esportivo.
Do outro lado, temos Knicks e Bulls. Os Knicks cresceram 12% após uma temporada forte e um playoff longo no Madison Square Garden, enquanto os Bulls aparecem como o maior salto do ano, de 36%, impulsionados por audiência constante e novas parcerias comerciais como a da Foot Locker (leia mais), que ajudaram em um aumento de 11% nas receitas, apesar de uma temporada modesta, não se classificando para os playoffs.
A NBA continua sendo um dos melhores negócios do esporte global, mas os ajustes atuais indicam um mercado mais conservador, cobrando equilíbrio entre resultado em quadra e valor de marca fora dela.
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