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CBF apresenta programa de sustentabilidade durante COP30 em Belém

Iniciativa CBF Impacta reúne ações ambientais, sociais e de governança com foco em carbono zero e futebol de base

Programa CBF Impacta foi apresentado por Ricardo Gluck Paul , vice-presidente da entidade, na COP 30, em Belém - Bruno Fernandez / FPF

Programa CBF Impacta foi apresentado por Ricardo Gluck Paul , vice-presidente da entidade, na COP 30, em Belém - Bruno Fernandez / FPF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lançou nesta quarta-feira (12) o programa CBF Impacta, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), realizada em Belém (PA).

A proposta reúne ações voltadas aos pilares ESG (ambiental, social e de governança) e estabelece metas para a atuação da entidade nos próximos anos.

O programa está estruturado em três áreas principais, chamadas de zonas de impacto. A zona de impacto ambiental tem como objetivo tornar a CBF a primeira confederação de futebol a atingir neutralidade plena de carbono.

Entre as ações previstas estão a redução e compensação de emissões, uso de fontes limpas de energia, reaproveitamento de água e resíduos sólidos, além da aplicação de práticas de economia circular nas competições nacionais.

Ambiental

Segundo Ricardo Gluck Paul, vice-presidente da CBF, o projeto busca utilizar o alcance do futebol como ferramenta de influência.

“Entendemos que o futebol é o assunto que rompe bolhas e está presente em todas as camadas. É o maior influenciador do mundo. Este projeto demonstra que a CBF tem consciência de seu volume, importância e responsabilidade nos pilares ESG e deve assumir papel de liderança”, afirma o dirigente.

A entidade informou que os inventários de carbono serão auditados e as compensações certificadas, com foco em práticas sustentáveis aplicadas à operação da confederação e aos torneios organizados.

Social

Na zona de impacto social, a CBF anunciou a Estratégia Nacional do Futebol de Base. A iniciativa pretende ampliar o número de competições e criar uma trilha de formação cidadã para jovens atletas, incluindo aqueles que não seguirão carreira profissional.

“Nosso objetivo é que os jovens que passem pelo futebol de base brasileiro tenham acesso a mais oportunidades de formação, tanto esportiva quanto pessoal”, destaca o vice-presidente da CBF.

“Queremos contribuir para que esses atletas deixem o ambiente do futebol melhores do que chegaram, independentemente de se tornarem profissionais ou não”, acrescenta.

Governança

A terceira frente do programa, chamada zona de impacto de governança, prevê o lançamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (Fair Play).

O modelo será apresentado no dia 26 de novembro, durante o CBF Summit Academy, em São Paulo, e está sendo desenvolvido com participação de clubes, federações e especialistas independentes.

O sistema estabelece critérios de responsabilidade econômica e padrões de transparência para clubes e gestores, com o objetivo de fortalecer a governança no futebol brasileiro.