A 100ª Corrida de São Silvestre reunirá 55 mil corredores no próximo dia 31 de dezembro para a prova mais tradicional do calendário brasileiro. O grande número de participantes, apesar de engrandecer o evento, cria desafios para os organizadores garantirem uma experiência positiva.
No Maquinistas, podcast da Máquina do Esporte, Erick Castelhero, diretor-executivo da Corrida de São Silvestre, apontou que foram necessárias algumas mudanças logísticas para comportar o aumento de 46% na quantidade de corredores em comparação com o ano passado.
“Faremos uma largada mais intervalada do que o ano passado, para ter uma dispersão boa, até porque é uma corrida, não é uma caminhada. Então, você tem que largar correndo e chegar correndo”, disse.
Apesar de ter como uma das particularidades a “festa” realizada por boa parte dos participantes, a organização trabalha para garantir que corredores de todos os níveis tenham condições de realizar a prova com tranquilidade.
“Nosso desafio está em colocar esses 50 mil participantes em um percurso pequeno, que são os 15 quilômetros, mas que eles tenham a experiência de correr. Então, fazemos todo esse trabalho”, apontou o diretor-executivo do evento.
Ainda que os corredores amadores sejam a maioria dos participantes, existe uma prova profissional sendo realizada, com atletas de elite.
“Calculamos a prova em no máximo duas horas e meia, a partir da largada do último participante. Temos a previsão de terminar ao meio-dia”, afirmou Castelhero.
O episódio do Maquinistas, podcast apresentado por Erich Beting e Gheorge Rodriguez, com a participação de Erick Castelhero, diretor-executivo da Corrida de São Silvestre, está disponível no canal da Máquina do Esporte no YouTube:
