Preocupada em proteger os direitos dos patrocinadores da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, a Fifa anunciou, em evento promovido pela Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap), quais ações de marketing serão ou não permitidas nas competições.
Segundo a entidade máxima do futebol, a última edição da Copa, realizada na África do Sul, em 2010, anotou nada menos que 2 mil casos de infração, como ações de comércio ilegal, empresas não-patrocinadoras, fraudes, marketing de emboscada, pirataria e uso indevido dos símbolos dos torneios.
“Na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, registramos 2 mil casos de infração, considerando todos os tipos de violação”, revelou Vicente Rosenfeld, consultor de proteção às marcas da Fifa.
No Mundial de 2014, no Brasil, a meta é reduzir este número. Portanto, a fiscalização deverá ser muito rigorosa. “Sempre contamos com o apoio dos governos e dos patrocinadores para coibir essas ações”, acrescentou Rosenfeld.
O próprio site da Fifa possui um segmento dedicado à proteção de suas marcas. Na página, a organização fundamenta desenvolver este trabalho para assegurar a identidade da Copa do Mundo, os direitos dos patrocinadores e uma experiência positiva para os torcedores.