O Bahia terá um problema no início de Campeonato Brasileiro: o time não tem estádio para jogar. O problema é que as arenas usualmente utilizadas pelo clube estarão entregues à Fifa e, agora, a direção baiana levanta opções que sejam mais adequadas às suas necessidades esportivas e financeiras.
Há a possibilidade de o time atuar fora de seu estado, em outro local no Nordeste ou até mesmo em Mato Grosso. Neste momento, nada foi definido ainda. A decisão deverá ser tomada com a diretoria de marketing do clube baiano, que irá analisar a possibilidade financeiramente mais interessante.
Para o Bahia, jogar fora da Fonte Nova não é necessariamente um problema. Em 2012, o clube atuou em Pituaçu e teve média de torcedores próxima de seu estádio usual. A receita média subiu de R$ 378 mil para R$ 541 mil, mas não se pode dizer que atuar na cidade vizinha a Salvador foi um problema.
Dessa vez, no entanto, não existe essa possibilidade. Pituaçu também estará entregue à Fifa, assim como o estádio do rival Vitória, o Barradão. O quarto estádio do estado é o Joia da Princesa, de Feira de Santana, mas o local nem foi citado pela direção baiana.
Pela experiência recente do Bahia, mudar de ares pode ser proveitoso. Em 2013, também sem a Fonte Nova, o time enfrentou o Botafogo no Piauí, no estádio Batistão. O público, superior a 13 mil pessoas, gerou uma receita R$ 386 mil com lucro de R$ 280 mil.
