Até o início da Copa do Mundo, os clubes que estavam sem um patrocínio máster tinham um discurso em comum: a proximidade do Mundial atrapalhava as negociações. Pelo menos São Paulo, Santos e Sport foram equipes que garantiram à Máquina do Esporte que o evento era um problema. E, agora, as agremiações tentam virar o jogo.
O Sport é o caso mais notável. Dias antes da Copa do Mundo, o clube acertou as certidões negativas de crédito para fechar com a Caixa. O contrato foi apresentado oficialmente após o Mundial. No último domingo, o clube exibiu pela primeira vez a marca Unilife nas mangas do uniforme, uma novidade assinada na última semana.
O Santos mantém conversas mais avançadas com duas empresas, para o patrocínio máster. Ainda que a direção do time trate o assunto com cautela, o fato é animador. “Antes da Copa do Mundo, não avançamos nenhuma negociação, estava tudo parado. Agora, temos avançado nas conversas”, garantiu o gerente de marketing da equipe, Fernando Montanha.
O São Paulo também renovou o clima após a Copa do Mundo. Ainda que não fale abertamente sobre as atuais negociações, a diretoria de marketing do clube, liderada por Ruy Barbosa, acredita em um cenário mais promissor. No primeiro semestre, o clube perdeu a Semp e Wizard, e teve dificuldades para achar substitutos antes do fim do Mundial.