O mercado de inverno de transferências das cinco principais ligas europeias atingiu um recorde de US$ 466 milhões (R$ 1,308 bilhão). O relatório, que abarca os negócios de Inglaterra, Alemanha, Espanha, Itália e França, foi divulgado pela Fifa nesta quarta-feira.
O chamado “big 5” teve um total de 452 transferências internacionais, uma queda de 2% em relação ao ano passado. Os gastos, porém, aumentaram significativamente: 36% em relação ao mercado de inverno de 2014.
A Inglaterra manteve o posto de país com maior montante gasto com a contratação de jogadores. Os clubes ingleses gastaram US$ 173 milhões para trazer atletas de outros países. No entanto, pela primeira vez nos últimos cinco anos, a segunda posição ficou com os times da Alemanha, que desembolsaram US$ 116 milhões. Já a França teve uma queda de 50% nos gastos.
Os cinco mercados mais importantes fizeram poucas trocas entre eles. A grande maioria, 79% dos jogadores contratados, veio de países fora do big 5. A aposta principal desses países é em atletas jovens, e não nos consagrados. A idade média dos jogadores contratados foi de 23 anos e 7 meses. Números similares ao ano passado. Em 2014, os atletas que se transferiram para os principais mercados tinham média de 23 anos e 4 meses.
As nacionalidades mais cobiçadas não vieram de fora dos grandes mercados. Os britânicos lideram a lista, com 54 contratações. Espanhóis (44) e franceses (36) também estão bem cotados.