Príncipe Ali Bin Al Hussein – É o nome natural à sucessão de Joseph Blatter. Foi o único opositor que levou sua candidatura até a eleição contra o então presidente da Fifa. O príncipe da Jordânia, que representa um Estado pouco democrático, recebeu o apoio de 73 delegados entre os 209 aptos a votar no pleito.
Michel Platini – Presidente da Uefa, o francês foi o principal articulador da oposição ao convocar reunião às pressas com suas filiadas e ameaçar boicote à eleição da Fifa. Foi acusado por Joseph Blatter de ter oferecido uma aposentadoria em troca da desistência do suíço de participar da eleição. Pregou voto no oposicionista Ali Bin Al Hussein na eleição de sexta-feira.
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Luis Figo – Craque português se candidatou à Fifa, chegou a receber apoio de personalidades como Michel Platini e o técnico José Mourinho, mas renunciou a uma semana da eleição. Figo criticou maneira como a eleição estava sendo conduzida e que se recusava a participar do pleito por não considerá-lo muito democrático. O ex-jogador também criticou o fato de Joseph Blatter, favorito à releição, não ter nem apresentado uma plataforma eleitoral antes da eleição.
Michael Van Praag – Outro candidato à presidência que renunciou antes do pleito contra Joseph Blatter. O dirigente holandês conta com o apoio de algumas federações europeias e pode voltar à disputa com a renúncia do dirigente. Ao desistir de sua candidatura, no mesmo dia do anúncio de Luis Figo, Van Praag pregou voto no oposicionista Ali Bin Al Hussein.
Issa Hayatou – O presidente da Confederação Africana de Futebol desde 1988 tem sido um fiel aliado de Blatter. Em 2011, o dirigente chegou a ser repreendido pelo COI por estar entre os nomes que recebeu propina da extinta empresa de marketing esportivo ISL. Com apoio das federações da África, o camaronês pode ser um concorrente de peso.
Xeque Ahmad Al-Fahad Al-Sabah – Apoiador de Thomas Bach na eleição à presidência do COI, o kuaitiano possui forte apoio de federações da Ásia. Um dos principais aliados de Joseph Blatter no continente, disse, às vésperas da reeleição do dirigente que o amigo fazia uma “grande trabalho no futebol”. “Ninguém pode ser 100% perfeito. Acho que ele é corajoso”, afirmou o dirigente.