O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke se defendeu das denúncias de que teria participado de esquema de propina para favorecer a eleição da África do Sul a sede da Copa do Mundo de 2010. O dirigente também disse que não deve ficar na Fifa após a saída de Joseph Blatter do comando da entidade.
“Sempre disse que sou secretário-geral do Blatter. A Fifa terá outro presidente em 2016, e o presidente costuma escolher seu secretário-geral”, afirmou o francês, que exerce o cargo desde 2007.
Valcke entrou no centro do escândalo de corrupção da Fifa após o jornal New York Times publicar, na segunda-feira, que o dirigente fez transferências, no valor total de US$ 10 milhões, para a conta do ex-presidente da Concacaf (Confederação da América do Norte, Central e do Caribe), Jack Warner. A verba, que a África do Sul afirma ter sido destinada a projetos
“Não tenho motivo para deixar o cargo de secretário-geral porque não tenho nenhuma culpa”, afirmou o dirigente, em entrevista a uma rádio francesa.
Segundo Valcke, o pagamento a Warner foi feito para financiamento de projeto de desenvolvimento do futebol no Caribe. A verba destinada ao programa era gerida pelo presidente da Concacaf. Daí, ter sido enviada a uma conta de Warner.