Desde que foi vendida para um fundo americano, em 2011, que a Roma tenta tirar do papel o projeto de um novo estádio para o clube, que atualmente joga no Stadio Olimpico, de propriedade estatal. Na última segunda-feira, a equipe italiana deu o último passo que faltava para tirar do papel o projeto. Os documentos para aprovação da prefeitura foram entregues pela agremiação.
Se aprovado, o Stadio Roma vai custar 1,5 bilhão de euros (cerca de R$ 5,3 bilhões). O projeto inclui a construção do estádio e outras obras de infraestrutura no local, que ficará mais afastado do centro de Roma, mas de acesso facilitado pelo transporte público.
“Tivemos o desafio de fazer o melhor projeto, e eu acredito que fizemos tudo que podíamos para fazer do Tor di Valle-Stadio dela Roma seguro, conectado e um epicentro sustentável, que permitirá um jeito melhor de se viver na cidade e o desenvolvimento econômico na região”, disse James Pallotta, presidente do clube.
Segundo projeções da Roma, que já investiu 55 milhões de euros no projeto, as obras do estádio vão gerar 12 mil empregos e desenvolver um novo polo econômico na cidade. O estádio será para 52.200 torcedores, podendo ser expandido a 60 mil pessoas.
A intenção da Roma é de que o estádio fique pronto até 2017, para ser usado a partir da temporada de 2017-2018, em dois anos.
O projeto do clube é inspirado no que fez a Juventus, que em 2011 inaugurou um estádio moderno e passou a dominar as receitas de bilheteria na Itália.
Caso o projeto seja aprovado, a Lazio deverá ser a única equipe a jogar no Stadio Olimpico, que foi projetado para a Copa de 1990.
A inspiração dos arquitetos do novo estádio da Roma é o Coliseu, famosa arena erguida durante o Império Romano para lutas entre gladiadores. Para o ídolo e camisa 10 do time da Roma, Totti, o estádio é um “Coliseu Moderno”.
“A nossa Roma terá um estádio que a representará no mundo, como a nossa história merece. Será o nosso Coliseu moderno, onde todos os nossos torcedores e atletas poderão ver um espetáculo com uma estrutura de vanguarda”, disse Totti, que não deverá jogar no local.
“Trata-se de uma obra estratégica não só para o mundo do esporte, mas para a cidade inteira”, disse o prefeito de Roma, Ignazio Marino.