Um grupo de investidores asiáticos comprou 48% do Milan em operação avaliada em € 500 milhões. Ainda não foi divulgado se essa verba foi para o bolso de Silvio Berlusconi, dono do clube, ou se irá entrar como investimento direto no time italiano.
“É uma grande honra completar o acordo do Milan com o presidente Berlusconi, um líder fenomenal”, afirmou o milionário tailandês Bee Taechaubol através das redes sociais.
O pré-acordo, anunciado em junho, por Fininvest, braço financeiro de Berlusconi, ajudaria, segundo a empresa, a “comercializar a marca Milan, em particular nos países asiáticos, com a finalidade de obter fortes recursos financeiros”.
Berlusconi manteve em seu poder os 52% restantes. A imprensa italiana publica hoje que o conselho de administração será formado por 13 pessoas, das quais sete representariam a família Berlusconi e as outras seis o grupo asiático.
Taechaubol, que comanda o grupo investidor, é quem irá indicar o novo conselheiro chefe, enquanto Barbara Berlusconi, filha do magnata italiano e atual executiva principal, ficará relegada à direção da área comercial para Europa.
“Estamos de acordo em tudo, queremos fazer crescer o Milan principalmente por todo o mundo. Mas queremos resolver alguns aspectos burocráticos e logo trabalharemos juntos”, afirmou Taechaubol.
O conjunto rossonero fechou a última temporada em 10º lugar no Campeonato Italiano. Apesar disso, segue sendo o segundo clube com maior faturamento no país, atrás apenas da Juventus. A entidade fechou a temporada 2013-2014 com arrecadação de € 249,7 milhões.
A principal fonte de arrecadação do Milan são os direitos de TV, com € 122,7 milhões. A área comercial gera mais € 102,1 milhões com os patrocínios principais de Adidas e Emirates. Já o faturamento com jogos é de apenas € 24,9 milhões.