A recém-criada equipe de vôlei feminino, Teuto/AABB, de Goi”nia, comunicou na última quarta-feira que não irá mais disputar a Superliga, com inicio previsto para o mês de dezembro. As atletas e a comissão técnica do Teuto/AABB receberam apenas metade dos vencimentos do primeiro mês, setembro. Com isso, os salários dos funcionários da equipe estavam atrasados em mais de 60 dias. A falta de recursos impediu a participação tanto no campeonato estadual local, quanto no do Rio de Janeiro. Em entrevista ao jornal ?Lance!? desta quinta-feira, a ponta Gabriela Morelli se mostrou indignada com a forma com que as questões foram conduzidas pela diretoria, que tomou a decisão menos de um mês antes da competição. A informação da exclusão do Teuto/AABB da Superliga foi confirmada pela assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). A entidade informa que a competição terá agora dez equipes e que o formato de disputa não será alterado. O projeto do Teuto/AABB era criar uma equipe de vôlei competitiva e de longo prazo em uma cidade com pouca tradição no esporte. Para isso, seriam investidos cerca de R$ 3 milhões ao ano. Dentre os contratados, apenas o treinador Emmanuel Arnault tinha a situação formalizada. No caso das atletas, que prometem entrar na Justiça, ainda faltavam as rubricas dos dirigentes nos contratos.