Após sofrer três baixas, com o fim do patrocínio da Michelin e as saídas de Gillette e Sadia, a CBF celebrou nesta segunda-feira a ampliação do acordo com um de seus principais parceiros, a montadora Chevrolet. A marca estará agora estampada na camisa de treino da seleção brasileira pelos próximos dois anos, na vaga aberta desde a saída da Sadia.
O negócio, avaliado em cerca de US$ 15 milhões, amplia os benefícios da montadora americana, que já havia assumido papel mais forte dentro da CBF desde que substituiu a Volkswagen, logo após a Copa do Mundo de 2014.
“Desde o primeiro contrato, quando colocou a marca no calção de treinamento, a Chevrolet tinha o desejo de estar na camisa. Assim que foi aberta essa oportunidade, iniciamos as conversas e, rapidamente, chegamos a esse novo momento”, afirmou em nota o diretor de marketing da CBF, Gilberto Ratto.
O acordo é uma vitória da nova diretoria da CBF, que tem ido ao mercado procurando mostrar o valor de marca da seleção brasileira a parceiros comerciais. Além da Chevrolet, dois novos acordos podem ser anunciados em breve pela entidade, que sofre desde o ano passado com denúncias que envolvem os principais dirigentes.
Dos três contratos encerrados, o que mais causou atrito para a entidade foi o da Gillette, que vinculou a saída aos escândalos de corrupção que envolvem três ex-presidentes da CBF: Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero. A entidade, porém, conseguiu provar até agora na Justiça que a empresa pediu o encerramento do contrato antes de o escândalo estourar.
Em 2015, a CBF teve o recorde de faturamento com patrocínio: cerca de R$ 500 milhões ao todo.