Marcelo, Dirceu e Eliseu, da equipe brasileira de bocha
“Essa prata tem sabor de ouro”, afirmou emocionado Dirceu Pinto, após conquistar a medalha de prata na final de duplas mistas na bocha paralímpica classe BC4 nos Jogos do Rio 2016.
“A torcida teve uma energia muito boa. Ficar entre os três melhores é uma grande vitória e a medalha de prata também tem de ser comemorada”, acrescentou ele.
Atleta do time Nissan e reserva da equipe, Dirceu não chegou nem a jogar a final, contra a Eslováquia, formada pelo trio Samuel Andrejcik, Michaela Balcova e Robert Durkovic. A dupla brasileira, formada por Eliseu dos Santos e Marcelo dos Santos, perdeu por 4 a 2 na Arena Carioca 2, no Parque Olímpico da Barra.
Nesta terça-feira (dia 13), ele faz a estreia no torneio individual misto, na primeira fase da competição, a partir das 16h. O paulista enfrenta Lau Way Yan, de Hong Kong.
O Brasil venceu o primeiro set da final por 2 a 0. Mas permitiu que os eslovacos virassem nos sets seguintes.
Dono de quatro medalhas de ouro paralímpicas, em Pequim 2008 e Londres 2012, Dirceu acredita que a equipe brasileira possa conquistar novas medalhas.
“A final do individual vem aí. E o apoio do torcedor é fundamental. Podem me esperar, que vai ter troco”, afirmou o paratleta.
Os quatro títulos paralímpicos colocam Dirceu como um dos maiores paratletas da história do Brasil, ficando atrás apenas de nomes consagrados como Daniel Dias, André Brasil, Clodoaldo Silva, Luiz Cláudio Pereira e Ádria Santos.
Curiosidades
– Nasceu em Francisco Morato, na Grande São Paulo, em 10 de setembro de 1980
– Até a final desta segunda-feira, nunca tinha perdido uma decisão olímpica
– Em Pequim 2008 e Londres 2012, venceu as competições individual e duplas
– Em julho, conduziu a tocha olímpica durante o revezamento em Mogi das Cruzes (SP)
