Com presença de representantes das patrocinadoras Coca-Cola e Adidas, o Conselho da Fifa sobre direitos humanos terá sua primeira reunião nesta segunda-feira (dia 13). A presença maior das parceiras comerciais na gestão da entidade foi uma reivindicação das empresas desde a crise de imagem pela qual a Fifa passou há dois anos.
Os representantes das patrocinadoras serão William Anderson, chefe de assuntos sociais e de meio-ambiente na região de Ásia e Pacífico da Adidas, e Brent Wilton, diretor da área de direitos trabalhistas da Coca-Cola.
O grupo de trabalho, que deve se reunir duas vezes ao ano, pode emitir recomendações sobre as condições trabalhistas, de saúde e segurança, o direito à propriedade, a discriminação e a liberdade de expressão.
“Somos a primeira federação esportiva com um conselho assessor dessa natureza e estamos muito animados com o caminho que vamos abrir juntos”, afirmou a senegalesa Fatma Samoura, secretária-geral da Fifa.
A comissão foi criada por iniciativa do presidente Gianni Infantino. A função do grupo é colaborar com os Comitês Organizadores das Copas da Rússia 2018 e do Qatar 2022 para elaborar uma série de procedimentos para controlar as condições de seus trabalhadores e por em marcha um sistema de vigilância contra a discriminação.
O conselho também é integrado por Theo van Seggelenf (FifPro), Lene Wendland (Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos), Ambet Yuson (Sindicato Internacional dos Trabalhadores da Construção), Rachel Davis (da ONG Shift Project) e Ignacio Parker (da ONG Terre des Hommes).