Ainda refazendo-se da maior crise de imagem de sua história, a Fifa anunciou mais um patrocinador para a Copa do Mundo de 2018. E, mais uma vez, vem da China o dinheiro que volta ao cofre da entidade máxima do futebol.
A Hisense, marca de eletrônicos chinesa, vai patrocinar a Copa das Confederações deste ano e a Copa do Mundo no ano que vem. Ela assumiu a cota de patrocinador do torneio, que até então tinha apenas Budweiser e McDonald’s, parceiros do Mundial há décadas.
“Ficamos honrados por assumir nosso maior desafio com a Copa do Mundo e acreditamos que isso irá aumentar muito o conhecimento e o valor econômico da Hisense como uma verdadeira marca internacional. A Copa do Mundo une o mais alto nível de competição e prestígio do futebol mundial, transformando-a na perfeita plataforma para nossa participação”, disse em evento Liu Hongxin, presidente da marca.
A entrada da Hisense aconteceu por conta da brecha deixada na Fifa desde a saída da Sony, que foi parceira global da entidade entre 2010 e 2014. A marca japonesa deixou a Fifa após o escândalo que levou dirigentes à prisão, em maio de 2015. Na ocasião, a Emirates Airlines também deixou de patrocinar a Fifa.
A saída dos dois patrocinadores havia sido compensada pelas entradas da Gazprom (companhia de energia russa) e pelo Wanda Group, também de origem chinesa e que foi anunciado no ano passado como patrocinador da Fifa.