Um dia após a “Folha de S.Paulo” revelar que a Petrobras cortou o patrocínio a cinco confederações, a empresa anunciou que passará a investir em corridas de rua e em travessias aquáticas.
A companhia divulgou quais serão os critérios para os eventos receberem o aporte: “Os projetos precisam passar por pelo menos quatro das cinco regiões do país e devem ter de quatro a cinco etapas, com a primeira ainda em 2017 e as demais em 2018”.
Além disso, as travessias devem acontecer em cidades com mais de 400 mil habitantes, enquanto as corridas de rua devem ser em municípios com mais de 800 mil.
“Essa é uma das grandes novidades do patrocínio esportivo da Petrobras para esse ano. Acreditamos que a prática de corrida de rua e de travessias aquáticas pode estimular um grande número de pessoas a desenvolverem seu potencial desportivo, por isso estamos promovendo essa renovação”, justificou o gerente de patrocínios da Petrobras, Diego Pila.
A Petrobras patrocinava as confederações de boxe, taekwondo, esgrima, remo e levantamento de peso, mas informou as entidades, em abril, que deixaria o aporte para o ciclo olímpico que abrange os Jogos de Tóquio, em 2020.
Para o ciclo do Rio de Janeiro, a Petrobras investiu R$ 80 milhões no projeto olímpico entre 2011 e 2017. O valor incluía, além das confederações, o aporte a 15 atletas, que formavam o “Time Petrobras”.