A confirmação do surfe como esporte olímpico em Tóquio 2020 provocou um crescimento da indústria em torno da modalidade. Nesta segunda-feira (19), um almoço na sede da Fiesp, a Federação das Indústrias, em São Paulo, marcou o lançamento da Abiep (Associação Brasileira da Indústria e dos Esportes com Prancha), que foi fundada com o intuito de pesquisar melhor o segmento de esportes de prancha no país.
No almoço, Romeu Andreatta, presidente da associação, apresentou estudo em que mostra que o segmento movimenta cerca de R$ 10 bilhões por ano no Brasil, sendo que há 10 mil empresas que atuam direta e indiretamente.
“Os esportes com pranchas nasceram com o surfe e sua cultura de vida, que sempre buscou e busca uma melhor maneira de viver, explicando o comportamento moderno e hedonista dos seus praticantes. O surfe e suas modalidades correlatas formam um universo de 7 milhões de praticantes no Brasil e 23 milhões de simpatizantes”, afirmou Andreatta, em nota.
A ideia é que o mercado seja mapeado de forma corriqueira, auxiliando marcas e atletas. Andreatta, que foi o criador do festival Alma Surf, posteriormente vendido ao Grupo Abril, é um dos principais líderes do projeto.
“Como segundo passo, a entidade visa catalisar as 10 mil empresas e entidades esportivas nas diferentes modalidades dos esportes com pranchas, dando institucionalidade, capacitação e crescimento para todos”, complementou.