O Marrocos não desiste. Após perder para a candidatura tripla formada por Estados Unidos, Canadá e México na tentativa de ser sede da Copa do Mundo de 2026, o país africano tentará mais uma vez em 2030. Será a sexta tentativa marroquina desde a primeira, realizada em 1994. O país nunca conseguiu alcançar o objetivo.
A decisão partiu do rei do Marrocos, Mohammed VI. A confirmação foi feita por um membro do comitê da candidatura para 2026, Moncef Belkhayat.
“Estou muito feliz por sua Majestade, o Rei Mohammed VI, ter tomado a decisão de fazer do Marrocos uma nação candidata à Copa do Mundo de 2030. Isso mostra que o Marrocos é um país de abertura, tolerância e compartilha valores do mundo, tornando o futebol um fator chave para o desenvolvimento social e o crescimento econômico. Mostra também a nossa perseverança para fazer o melhor em prol do Marrocos e do futebol mundial”, afirmou Belkhayat.
Após a confirmação, a equipe marroquina aproveitou para declarar que permanecerá com os projetos que já haviam sido incluídos na candidatura para 2026, como estádios e hotéis. A ideia é deixar ainda mais atraente cada um deles para que o país saia vencedor na próxima tentativa.
O Marrocos foi derrotado em 1994, 1998, 2006, 2010 e 2026. Caso ganhe para 2030, o país será apenas o segundo africano a sediar um Mundial. Até hoje, o único a alcançar tal feito foi a África do Sul em 2010.
A luta marroquina, no entanto, não deverá ser fácil mais uma vez. Em 2030, a Copa do Mundo fará 100 anos, e a candidatura tripla formada por Argentina, Paraguai e Uruguai deve chegar forte pelo fato da primeira em 1930, ter sido disputada no Uruguai, com o Uruguai campeão e a Argentina vice. O próprio presidente da Fifa, Gianni Infantino, já deu a entender que gosta da ideia do Mundial do centenário ser disputado na América do Sul.
Além da candidatura tripla e agora a do Marrocos, há especulações de que a Inglaterra e também a China podem entrar na briga nos próximos meses.