O City Group, holding que detém os clubes Manchester City (Inglaterra), Melbourne City (Austrália), Girona (Espanha), Club Atlético Torque (Uruguai), New York City FC (EUA) e Sichuan Jiuniu (China), anunciou um acordo de dez anos de duração com a Puma, que substituirá a marca da Nike na camisa dos clubes.
O negócio é avaliado em £ 650 milhões (cerca de US$ 864 milhões) e envolve os uniformes de cinco clubes administrados pelo City (o NYCFC tem acordo com a Adidas por causa da Major League Soccer). Ele passa a valer a partir de julho deste ano, confirmando os rumores que vinham desde o ano passado sobre a troca.
“Nossa parceria com o City Football Group é a maior que já fizemos, tanto em tamanho quanto em ambição. Estamos ansiosos para montar a mais inovadora parceria do futebol, redefinindo o modelo de parceria em esportes dentro e fora do campo. Queremos maximizar a performance em campo tanto quanto a cultura do futebol em áreas como música, games e moda, conectando e inspirando os torcedores de cada um desses clubes”, afirmou em comunicado Bjørn Gulden, CEO da Puma.
Com o acordo, o Manchester City passa a ter o segundo melhor acordo de fornecimento de uniforme da Inglaterra, atrás apenas do rival local Manchester United. O negócio representa um gigantesco salto nas finanças do clube. Antes, o patrocínio da Nike representava uma receita de US$ 16 milhões por ano. Nos seis anos que teve parceria com a fabricante americana, o City faturou praticamente o mesmo que ganhará agora por ano da Puma.
“Esse anúncio marca um novo e excitante capítulo para o City Football Group. Essa parceria vai remodelar o negócio esportivo com uma escala verdadeiramente global de negócios”, disse Ferran Soriano, CEO do City Football Group.
O salto nos valores pagos ao clube revela o quanto o futebol inglês tem conseguido se distanciar dos demais países em termos de arrecadação. O City ganha, agora, com o fornecimento de material esportivo, mais do que Barcelona e Real Madrid, os dois clubes mais ricos do mundo.
A escolha do City reforça a nova estratégia da Puma, de ter poucos clubes de destaque em cada mercado-chave para a empresa. Recentemente, a marca desistiu de apoiar diversos times para focar em poucos e longos contratos. O primeiro a entrar nessa estratégia foi o Milan, da Itália. Pouco depois, o Arsenal também fechou com a marca alemã.