Após a Puma anunciar um lucro “dos sonhos” de 46,7% no primeiro semestre do ano, a Adidas divulgou números também impressionantes, levando-se em consideração o que a marca vende historicamente.
A marca das três listras obteve um faturamento de € 11,3 bilhões, 5,4% a mais que no mesmo período do ano passado, alcançando um lucro de € 1,16 bilhão, número 24,2% maior que entre janeiro e junho de 2018. O destaque foi ainda maior no segundo trimestre, entre abril e junho.
Foto: Reprodução / Twitter (@adidas)
“Fechamos outro trimestre de muito sucesso, no qual nossas vendas se aceleraram em territórios estratégicos como a China, enquanto o comércio eletrônico cresceu novamente a uma taxa de dois dígitos”, celebrou Kasper Rorsted, CEO da Adidas.
A região da Ásia-Pacífico realmente foi a principal alavanca da marca no semestre e já é a que mais traz vendas para a Adidas, com pouco mais de € 4 bilhões. Na América do Norte, o aumento foi de 11,6%, para € 2,37 bilhões.
Apesar de ter sede na Europa, a fabricante acabou vendo as vendas caírem no continente. A queda é explicada, em parte, pelo declínio na comercialização de itens de futebol, após um aumento significativo no ano passado por conta da Copa do Mundo da Rússia. Em números, o faturamento foi de € 2,97 bilhões, com queda de 1,68%. A América Latina foi outra região que “decepcionou”, com uma receita de “apenas” € 779 milhões, 8% a menos que no mesmo período do ano passado.
Em relação aos produtos, o setor de calçados contribuiu com € 6,74 bilhões nos primeiros seis meses de 2019, um crescimento de 5,2%. O setor de vestuário também cresceu, com faturamento de € 4,1 bilhões, um aumento de 4,6% em relação ao mesmo período de 2018.
