Na última segunda-feira (9), a Máquina do Esporte fez um balanço do sucesso do Grande Prêmio de Miami e de como a prova inédita no calendário ajudou de vez a alavancar a Fórmula 1 no mercado americano. Faltavam, no entanto, os dados consolidados de audiência para corroborar a estratégia certeira colocada em prática pela Liberty Media, gestora da categoria, para se aproximar cada vez mais do público do país. Nesta quarta-feira (11), os números saíram e não decepcionaram.
O GP de Miami foi responsável pela maior audiência ao vivo da F1 na história da TV americana. Ao todo, foram 2,6 milhões de telespectadores em média sintonizados na ABC, canal de propriedade da Disney, com um pico de 2,9 milhões de pessoas simultaneamente. Para se ter uma ideia, o recorde anterior pertencia ao GP do Brasil de 1995, que alcançou “apenas” 1,74 milhão de fãs.
De acordo com os números divulgados pela ABC, o principal destaque ficou com o público entre 18 e 49 anos, com média de 735 mil espectadores.
Os números comprovam a força cada vez maior da Fórmula 1 entre os americanos. Após cinco etapas já disputadas na temporada (Bahrein, Arábia Saudita, Austrália, Ímola e Miami), a média de audiência ficou em 1,4 milhão de telespectadores por corrida, um aumento de 53% em comparação com as cinco primeiras provas de 2021, que foi a temporada mais vista de todos os tempos nos Estados Unidos.
Para encerrar, vale, no entanto, uma observação. Embora o Grande Prêmio de Miami tenha conquistado o maior público ao vivo para uma corrida de Fórmula 1 na história dos EUA, não foi o recorde para uma prova da categoria no geral por conta do Grande Prêmio de Mônaco de 2002. Exibida com atraso por conta de ter batido com o horário das 500 Milhas de Indianápolis naquele ano, a corrida pelas ruas de Monte Carlo teve uma média de 2,78 milhões de espectadores na ABC.