O presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Nicolás Leoz, pode estar envolvido em um esquema de corrupção. O nome do dirigente apareceu nas investigações sobre a falência da ISL, antiga agência de marketing da Fifa, que aconteceu em maio de 2001. Leoz, segundo a investigação, recebeu propina de uma empresa fantasma ligada ao grupo ISMM por intermédio de uma conta bancária de Liechtenstein. O valor dado ao paraguaio seria de aproximadamente US$ 130 mil. O dossiê, disponibilizado nesta terça-feira à imprensa, mostra que o objetivo da conta bancária era subornar dirigentes para conseguir vultosos contratos para a ISL, cujos débitos chegam a US$ 300 milhões (R$ 506 mi). Apesar das evidências, Leoz ainda não sofreu nenhuma acusação formal. Outros seis executivos da ISL e da ISMM foram indiciados por crimes como desvio de dinheiro e falsificação de documentos.