Depois da turbulência enfrentada na semana passada durante a passagem da tocha olímpica por Londres e Paris, a China decidiu que é hora de mudanças. O país quer evitar que os conflitos se repitam em outras escalas ?problemáticas? do revezamento e, por isso, irá contratar uma agência de relações públicas. Segundo o jornal inglês ?Financial Times?, o governo do país asiático já consultou empresas americanas e brit”nicas para desempenhar esse papel. A principal missão da selecionada será lidar com a imprensa e promover pesquisas de mercado para descobrir a percepção dos ocidentais sobre a China. Faltando pouco mais de cem dias para os Jogos de Pequim, as autoridades chinesas estariam muito irritadas com a forma como a imprensa do Ocidente trata dos problemas no Tíbete. De acordo com a reportagem do ?Financial Times?, a repercussão do caso na mídia internacional, diz o governo chinês, estaria prejudicando os planos para a passagem da tocha olímpica em áreas de ?alto atrito?. Apesar da crise e da ameaça de suspensão do revezamento, o fogo olímpico passou pacificamente por Argentina, Tanz”nia e Omã. Os dois últimos países têm forte relação ? comercial e ?filantrópica? ? com a China. Esta terça-feira será de ?descanso?. A tocha seguirá percurso pela Ásia até o dia 20 de maio, em Xangai.