A União Européia (UE) anunciou nesta quarta-feira que apóia a Uefa, órgão controlador do futebol europeu, em relação à questão do limite de jogadores estrangeiros por partida. A medida, idealizada pela Fifa, entidade máxima do futebol mundial, pretende restringir o número de jogadores de outras nacionalidades que não a do clube em que joga, limitando-os a cinco por equipe. A Uefa apresentou uma contraproposta, que limita os jogadores não formados no clube, mas não restringe nacionalidades. Um exemplo de beneficiado pela medida da ientidade é Lionel Messi, argentino, porém formado nas categorias de base do Barcelona. “Depois de discutir e analisar com profundidade o plano da Uefa de “jogadores caseiros”, posso afirmar que ele é adequado às leis da União Européia de movimento livre de trabalhadores”, afirmou Jan Figel, comissário esportivo da União Européia à agência ?Reuters?. A comissão da UE é contra a ação da Fifa porque ela limitaria membros da comunidade européia a trabalhar em outros países, ferindo assim a constituição da própria União Européia. “Eu não digo à Fifa o que fazer, mas sua proposta constitui uma clara discriminação baseada em nacionalidade, o que é contra as leis da União Européia”, completou Figel. A Fifa discorda da proposta da Uefa, alegando que a lei de jogadores formados no clube incentivaria ainda mais recrutamento de estrangeiros cada vez mais jovens.