Preocupada com a tensão que pode gerar a passagem da tocha olímpica no Tibete, a China adotou uma postura defensiva. Para evitar conflitos e manifestações em favor da liberdade da região, o governo do país-sede das Olimpíadas não divulga detalhes do evento relacionado aos Jogos, que deve acontecer neste fim de semana. Neste momento, a tocha olímpica está na região de Xinjiang, e lá vai ficar até a próxima sexta-feira. O Bocog (Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Pequim) não revela, no entanto, o que acontecerá com o símbolo da competição depois disso. Enquanto os órgãos oficiais adotam o silêncio, as entidades que brigam pela liberdade do Tibete explicitam sua raiva. Ativistas da Human Rights Watch, por exemplo, acusam a China de proibir manifestações públicas no Tibete.