O Cruzeiro estampou, no último fim de semana, a farmacêutica EMS no peito e sua submarca Energil C nas costas. O acordo, fechado na noite da última sexta-feira, pode ser estendido até o fim do ano, mas as negociações, segundo o departamento de marketing do clube, só acontecerão após a final do Campeonato Mineiro. ?Agora a nossa prioridade é ser campeão. Nosso trabalho continua normalmente, com várias empresas em contato, mas a EMS só deve conversar depois do Mineiro?, disse Antonio Claret, vice-presidente de marketing do Cruzeiro. O acordo não teve seus valores revelados por nenhuma das duas partes, mas substituiu a proposta divulgada na metade da semana passada. Por R$ 500 mil, Atlético Mineiro e Cruzeiro poderiam estampar o logotipo do BMG, e o clube alvinegro negou a proposta. No fim das contas, a instituição financeira acabou fechando com os árbitros do confronto. A novela que envolve o patrocínio master do clube começou no fim de 2008, quando os contratos de Tenda e Fiat foram encerrados. Desde então, o Cruzeiro aponta a crise como principal culpado pela ausência de um compromisso mais longo. ?Nós já estávamos fechados com uma empresa em novembro do ano passado, mas como ela era estrangeira acabou não dando certo?, concluiu Claret.