Com dificuldade de comercializar os espaços publicitários de 30 segundos do Super Bowl, a grande final da NFL, a NBC, emissora detentora dos direitos de transmissão, aceitou uma negociação de emergência. Pelos mesmos US$ 3 milhões, valor da inserção padrão, a agência californiana Cesario Migliozzi irá repassar o curto tempo para oito marcas, que dividirão breves momentos de exposição durante o principal evento esportivo norte-americano. A informação é da agência ?Reuters?, que ainda fala em cobrança de U$ 395 mil para cada uma das companhias interessadas. Dessa forma, a agência terá apenas cerca de US$ 160 mil como lucro, que não inclui a verba utilizada para produção. O grande problema é a forma como as marcas serão veiculadas, já que a divisão de tempo é praticamente inédita na história do evento. A imprensa especula que a NBC teria aceitado a proposta pelo baixo número de anunciantes que conseguiu captar até o momento. Em contrapartida, as poucas parcerias já firmadas prometem surpreender. Na linha da própria NBC, que deve exibir chamadas de programação com tecnologia especial produzida pela Intel, a Pepsi e a produtora DreamWorks devem inserir comerciais em 3-D no fim do segundo e do terceiro período. A fabricante de bebidas deve ?vender? um novo tipo de refrigerante, enquanto a companhia cinematográfica vai apostar em seu novo filme, ?Monsters VS. Aliens?, cujo trailer deve ser exibido com exclusividade.