O projeto da Liga do Desporto Universitário, que ?nasceu? na metade do ano passado com a aprovação de R$ 20,2 milhões para a captação via Lei de Incentivo ao Esporte, está a cerca de duas semanas de virar realidade. No dia 29 de janeiro, o II Campeonato Brasileiro de Vôlei de Praia Universitário vai estrear o novo torneio, que já aconteceu em 2008, mas volta totalmente remodelado nesta temporada. A diferença está nos aportes incentivados. Redecard, Nokia, Bauducco, Contax e Papaiz devem garantir cerca de R$ 5 milhões do valor total autorizado. Com isso, a Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU) e a Koch Tavares, agência oficial da entidade organizadora sonham com o início de um modelo da NCAA no Brasil. ?Esse novo momento só acontece porque agora temos dinheiro de patrocinadores, de empresas que investiram no projeto, que enxergaram a possibilidade da liga se tornar uma ferramenta de marketing importante. Dá para dizer que essa é uma fase mais vitaminada da Liga do Desporto Universitário?, disse Alcides Procópio, diretor de marketing da Koch. No decorrer do ano, o vôlei de praia vai ganhar a companhia de outros nove esportes. Futsal, basquete, vôlei de quadra, handebol, futebol de campo, futebol de praia, taekwondo e judô são os escolhidos. A inscrição é feita diretamente pelas universidades, que têm de ser filiadas à CBDU. As modalidades mais concorridas podem ser divididas em etapas regionais, estaduais e nacionais, de acordo com a demanda. Os custos devem ser todos da organização, exceções feitas às viagens, que também podem ser incluídas em um patrocínio futuro. A preocupação com os parceiros, aliás, é uma das principais esperanças do plano. ?A gente quer ter parceiros. Empresas que possam fazer ações de ativação, que entrem de verdade no projeto. Estamos abertos a isso, porque entendemos que esse é o jeito correto de trabalhar?, concluiu Procópio.