Em novembro, o temor gerado pela crise financeira internacional fez com que o comitê organizador das Olimpíadas de Inverno de 2014 ventilasse a possibilidade de um corte drástico nos gastos. A realidade da competição, porém, sofreu uma alteração nesta semana. Tudo porque o torneio de Sochi, na Rússia, acertou um patrocínio recorde. As companhias de comunicação Rostelecom e MegaFon serão responsáveis por 260 milhões de euros (R$ 772 milhões) aos Jogos de Inverno, além de US$ 200 milhões (R$ 463 milhões) à estrutura de Sochi. Insuflado por esse acerto de capital, o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, fez projeções ousadas sobre as Olimpíadas de Inverno de 2014. Para ele, a crise de liquidez que assolou o país durante o colapso mundial não gera preocupação referente ao torneio. Nem mesmo devido à proporção das reformas ? quase todas as instalações hoteleiras, por exemplo, terão de ser construídas do zero. Segundo Putin, o governo russo está preparado para investir os US$ 7,5 bilhões (R$ 17,4 bilhões) que foram prometidos na campanha para a realização dos Jogos de 2014. O país ainda espera receber apoio da iniciativa privada, já que imagina que a estrutura consumirá US$ 12 bilhões (R$ 27,8 bilhões).