Na semana passada, a Máquina do Esporte informou que, ao desembarcarem no Brasil após o título da Copa América, alguns dos destaques do time de Pia Sundhage, como Tamires, Bia Zaneratto, Maria Eduarda, Adriana e Ary Borges, deram início ao movimento #BotaElasnoJogo.
Para levantar a bandeira da representatividade do futebol feminino, as jogadoras tiveram seus nomes trocados nas redes sociais e nas camisetas, assim como acontece nos jogos de videogame, para reforçar a importância de trazer jogadoras reais para o game. Para elas, a falta de representatividade nesse universo colabora para a falta de visibilidade da modalidade.
Agora, uma semana depois, o Guaraná Antarctica, que tradicionalmente apoia o futebol feminino, decidiu “abraçar” a causa. A marca assumirá parte dos direitos de imagem das atletas que iniciaram o #BotaElasnoJogo, além de elaborar iniciativas para ajudar a ampliar o movimento. Tudo com o objetivo de levar rostos e nomes verdadeiros para os jogos virtuais.
“Ver que nenhuma jogadora brasileira pode ser encontrada nos games é um reflexo dessa falta de representatividade do esporte. Queremos que as pessoas possam encontrar suas jogadoras preferidas nos jogos. E o #BotaElasnoJogo não para por aqui. Vamos seguir com iniciativas para fazer esse movimento crescer ainda mais”, comentou Giuliana Cittadino, gerente de marketing do Guaraná Antarctica.
Além das “fundadoras”, a marca já conseguiu reforços para o movimento. São elas: Formiga (São Paulo), Jully Silva (Palmeiras), Maiara Lisboa (Internacional), Juliete (Corinthians), Nicole Ramos (Atlético-MG), Gisele e Maria Eduarda (Flamengo) e Fabiana Guedes (Santos).
A iniciativa também envolve quem mais entende do universo gamer, como as streamers Carol Docha, Marielle Mariano e Stephanie Santos, que também apoiarão o movimento com tutoriais para criar avatares personalizados das jogadoras brasileiras, “dando um jeito” de colocá-las no game, não só no futebol, mas também nos maiores jogos do mundo.
“Já apoiamos diversas iniciativas e projetos que buscam dar visibilidade e condições para que as nossas jogadoras tenham cada vez mais espaço no esporte, como a Campanha ‘Marca na Lata’, que convidou outras empresas a apoiarem o futebol feminino ou o patrocínio ao movimento #Presasnos80, com o lançamento de uma garrafa inédita que teve toda sua renda destinada à ONG Meninas em Campo”, finalizou Giuliana.