O Finasa, empresa ligada ao Bradesco, anunciou no dia 22 de abril deste ano o término de seu investimento na equipe feminina de vôlei de Osasco. Quase quatro meses depois, a prefeitura e a diretoria do time encontraram um novo investidor. Trata-se da Nestlé, que voltará à modalidade e usará a marca de produtos de soja Sollys como bandeira. O acordo marca a volta da Nestlé ao vôlei, modalidade em que a empresa do setor alimentício investiu durante a década de 1990. Nesse período, o Leite Moça, time formado com aporte da empresa, conquistou três edições da Superliga (1994/1995, 1995/1996 e 1996/1997). A equipe da Nestlé começou em 1993, em Sorocaba, e mudou para Jundiaí em 1996. Nesse ano, mudou a nomenclatura para Leites Nestlé, marca que a acompanhou por três temporadas, até a empresa anunciar o fim de seu investimento à modalidade. Dez anos depois de sair, a Nestlé voltará ao vôlei. A companhia vai custear toda a operação do vôlei feminino de Osasco, assim como o Finasa fazia, e manterá todo o elenco que vinha treinando na cidade paulista. O mais curioso é que a entrada da Sollys no vôlei feminino acontece como um contra-ataque a um rival direto. Atual campeão da Superliga, o Rexona Ades mudou o nome para Unilever, marca que engloba as duas subsidiárias. Portanto, enquanto uma marca de produtos de soja deixa a modalidade, outra entra. O anúncio oficial do patrocínio da Nestlé ao Osasco será feito depois do término da participação da seleção brasileira no Grand Prix ? a decisão está marcada para o dia 23 de agosto. Só então é que serão anunciados os detalhes da parceria, mas a expectativa é que a empresa reforce o elenco atual.