Fim de ano sempre nos traz essa vontade (ou quase obrigação) de olhar para os últimos meses e avaliar tudo o que aconteceu.
2023 chegou como uma avalanche, que foi crescendo ao longo dos meses, trazendo uma série de eventos marcantes que mudaram crenças e redefiniram narrativas.
O mundo está em guerra. Difícil acreditar que no mesmo ano em que o ChatGPT e outras inovações tecnológicas tomaram o centro do palco, transformando a maneira como interagimos com a tecnologia, os conflitos no Leste Europeu e no Oriente Médio trouxeram à tona questões complexas, aumentando a polarização da sociedade e mostrando uma crueldade do ser humano que eu acreditava ser coisa de um passado longínquo ou dos filmes de Hollywood.
A natureza também declarou guerra, uma guerra que vinha sendo anunciada e foi ignorada por nós durante muito tempo. Os eventos climáticos intensos de 2023 serviram como lembretes dolorosos do nosso desrespeito e da fragilidade do nosso planeta. A busca por soluções para garantir a preservação da natureza tornou-se, finalmente, uma prioridade global. Precisamos nos conscientizar e agir.
Mas, em meio a desafios monumentais, as relações humanas e a nossa capacidade de reinvenção são, para mim, o grande destaque. Não estamos vivendo tempos fáceis e estamos todos exaustos. Mas a história da humanidade sempre foi marcada por períodos de adversidade, e a nossa capacidade de aprender com o passado, nos adaptar às novas circunstâncias e encontrar soluções inovadoras para o bem de todos fazem parte do espírito humano.
Que venha 2024! Cheio de esperança, de força para fazer acontecer, de respeito uns com os outros e com a natureza, e com uma pitada generosa de amor!
Descansem! Feliz ano novo!
Roberta Coelho é CEO da equipe de e-Sports MIBR e escreve mensalmente na Máquina do Esporte