Pouco mais de um mês após o anúncio de que não teria mais a Yescom como organizadora depois de mais de 20 anos, a São Silvestre fechou com uma nova parceira. A Fundação Cásper Líbero revelou, nesta terça-feira (16), que a Vega Sports será a responsável pela organização da corrida de rua mais tradicional do país em 2024 e 2025, ano em que a prova completará 100 anos.
“Não é sobre realizar mais uma competição. É um passo adiante para a principal corrida de rua do Brasil. Vamos colocar a São Silvestre na rota do melhor das corridas pelo mundo. Nosso pensamento é atender os principais desejos do corredor e reforçar as experiências ao redor do evento”, afirmou Marcos Yano, CEO da Vega Sports.
Entre outras provas e eventos, a empresa tem no portfólio a Ayrton Senna Racing Day, a Asics Golden Run, a Ultra BM e provas de clubes como São Paulo (Tricolor Run) e Flamengo (Fla Run). Além disso, possui parcerias com entidades como a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).
Renovação com a Globo
Outra novidade anunciada nesta terça-feira (16) foi a renovação do acordo da São Silvestre com a Globo, responsável pela transmissão da prova há algumas décadas. Assim como no caso da Vega Sports, o contrato com a emissora carioca também foi assinado até 2025 e, portanto, contempla o centenário da prova.
“A São Silvestre é referência mundial, e o objetivo nas escolhas da Fundação Cásper Líbero, proprietária da corrida, é fazer com que ela fique ainda mais especial a cada edição. Buscamos sempre a melhor experiência para os atletas e grandes oportunidades para os nossos parceiros comerciais”, destacou Erick Castelhero, diretor da prova.
Prova Ciclística 9 de Julho e São Silvestrinha
O acordo entre a Fundação Cásper Líbero e a Vega Sports ainda inclui a organização técnica da tradicional Prova Ciclística Internacional 9 de Julho e da São Silvestrinha.
Lançada em 1933, a 9 de Julho é considerada a “São Silvestre das Bicicletas”. Para 2024, a promessa é de um novo formato para manter o prestígio que a prova tem entre os ciclistas profissionais e também os amadores.
Já a São Silvestrinha nasceu em 1994 com a proposta de ser a versão infantojuvenil da São Silvestre. A ideia é, de forma lúdica, despertar o interesse dos jovens pelo esporte e ensinar conceitos como disciplina e cidadania. O projeto revelou nomes como o mineiro Franck Caldeira, que deu as suas primeiras passadas na São Silvestrinha para depois se tornar campeão da São Silvestre em 2006.