O March Madness masculino e feminino entregou mais de US$ 410 milhões em valor de exposição na mídia para marcas em destaque nas transmissões de jogos, segundo relatório das consultorias Elevate Sports Ventures e Hive.
O número é mais que o dobro da entrega do Super Bowl LVI, que gerou cerca de US$ 170 milhões. Nessa conta, no entanto, é preciso entender que as finais de basquete da NCAA (liga universitária) contam com mais dias de disputa e mais jogos do que a final da NFL, disputada em jogo único.
A lista de empresas que mais se beneficiaram inclui patrocinadores corporativos da NCAA, marcas de roupas esportivas e fornecedores de equipamentos. Juntas, Capital One, Coca-Cola, AT&T, Nike e Spalding obtiveram 56% de todo o valor de mídia.
A Capital One liderou o torneio feminino com 13h25min de exposição, enquanto a AT&T liderou o masculino com 9h13min na mídia. Em todo o campeonato, as empresas receberam cerca de 187 horas de exposição durante os 134 jogos masculinos e femininos.
Um relatório anterior observou que os jogos masculinos geram mais valor do que os femininos, já que os números de audiência e, portanto, o custo por pessoa, são menores. No entanto, neste ano, os índices do feminino dispararam, com a final da competição chegando a quase 6 milhões de pessoas. Em média, a audiência aumentou 18% em relação a 2021 e 30% quando comparada com 2019, ainda antes da pandemia de Covid-19.
A partir do último dia da segunda rodada feminina, ambos os torneios geraram US$ 245 milhões em exposição. Elevate e Hive descobriram que, até aquele momento, US$ 165 milhões haviam sido gerados.
Uma propriedade que se destacou foi o braço de suporte da cesta, que ajudou a Spalding a ganhar mais tempo de exposição do que qualquer marca durante as primeiras rodadas.