Apesar de discurso inclusivo, forças de segurança do Catar são acusadas de agressões contra LGBT+

Apesar de a organização da Copa do Mundo e do presidente da Fifa, Gianno Infantino, dizerem que todos serão bem-vindos ao Catar durante o Mundial, independentemente da orientação de gênero ou sexual, a organização internacional não governamental Human Rights Watch denunciou que o governo do país-sede teria prendido e abusado arbitrariamente de pessoas LGBT+ e de mulheres que estavam lá no mês passado.

A homossexualidade é proibida no Golfo Pérsico e, mesmo com os organizadores da Copa dizendo que o evento será receptivo a todos, mulheres e membros da comunidade LGBT+ começam a se preocupar se o discurso será condizente com a realidade.

Denúncias

A Humans Rights Watch disse que entrevistou seis pessoas LGBT+ que estiveram no Catar, incluindo quatro mulheres transgênero, um mulher bissexual e um homem gay, que relataram ter sido detidos entre 2019 e 2022 e sofrido tanto agressões verbais quanto físicas.

“Todos os seis disseram que a polícia os obrigou a assinar promessas, indicando que iriam ‘cessar a atividade imoral’, e que as mulheres transgêneros detidas foram obrigadas a participar de sessões de terapia de conversão em uma clínica patrocinada pelo governo”, declarou a Human Rights Watch.

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