Bitci cita manutenção de contrato com a CBF, que acusa patrocinadora de inadimplência

A Bitci divulgou uma nota oficial negando que tenha havido rescisão de contrato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Segundo a plataforma de blockchain, “os contratos entre a seleção brasileira e a Bitci estão válidos e em vigor” e “não há aviso de rescisão para a Bitci”. A informação de que a Bitci não está mais na lista de patrocinadores da seleção brasileira foi antecipada nesta terça-feira (22) pela Máquina do Esporte.

Segundo a Máquina do Esporte apurou, a CBF retirou a empresa de sua lista de patrocinadores por conta do não pagamento dos valores acordados em contrato. O logotipo da Bitci já havia sido retirado do backdrop da sala de coletivas da seleção brasileira quando o técnico Tite divulgou a lista de convocados para a Copa do Mundo.

A marca da empresa turca de blockchain também não consta mais no site da CBF, assim como na zona mista por onde passam os atletas da seleção brasileira para dar entrevista aos repórteres, em Doha, no Catar.

Inadimplência

A CBF informou que já notificou várias vezes a Bitci sobre o não pagamento das parcelas do patrocínio. O caso, agora, está entregue ao departamento jurídico da entidade, que ainda não decidiu se entrará com algum tipo de ação legal contra a empresa.

A Bitci, porém, informou que “mesmo que o contrato de patrocínio de alguma forma termine, isso não muda a realidade de que o BFT é o legítimo e único token de torcedor da seleção brasileira. Em outras palavras, todas as transações de fornecimento, listagem, negociação e circulação de BFT são legítimas e lícitas”.

A confederação, por meio de sua assessoria de imprensa, revelou que já notificou várias vezes a empresa por ainda comercializar o fan token da seleção brasileira. No entanto, apesar da inadimplência alegada pela CBF, a entidade ainda não iniciou tratativas para um contrato de patrocínio com outra empresa do setor.

Entenda o caso

A reação da Bitci aconteceu depois que o fundador e CEO da Socios.com, concorrente da empresa turca, publicou em sua conta no Twitter a reportagem da Máquina do Esporte sobre a decisão da CBF de encerrar o contrato com a marca.

No último sábado (19), Dreyfus criticou empresas de criptomoedas que têm feito ações com seleções nacionais usando fan tokens. No tuíte, o executivo pediu “mais criatividade” a essas empresas.

Nota oficial

Leia abaixo a íntegra da nota oficial da Bitci:

Caros usuários,

Esta declaração pública obrigatória é sobre a manipulação de Alex Dreyfus do Socios no Twitter ontem. Alex Dreyfus, em um comunicado no Twitter ontem, mirou na Bitci, seus investidores e parceiros de negócios. Bitci está aberto à competição e disposto. No entanto, a concorrência deve ser justa e honesta. Alex Dreyfus, por outro lado, não compete de forma justa e honesta, pelo contrário, espera prejudicar a Bitci e seus investidores com ataques desleais.

Na ação acima, foi alegado que o contrato de patrocínio assinado entre Bitci e a seleção brasileira foi rescindido e que Bitci ainda vendia BFT NFT. Por esse motivo, as bolsas de valores globais que listam o BFT foram avisadas para fazer suas listagens com mais cuidado. Esta declaração e ataque são claramente injustos e enganosos. Devido a esse ataque de manipulação, processos criminais e legais necessários foram iniciados contra Alex Dreyfus, Socios e seus funcionários hoje.

Os contratos entre a seleção brasileira e a Bitci estão válidos e em vigor. Não há aviso de rescisão para Bitci. Além disso, mesmo que o contrato de patrocínio de alguma forma termine, isso não muda a realidade de que o BFT é o legítimo e único token de torcedor da seleção brasileira. Em outras palavras, todas as transações de fornecimento, listagem, negociação e circulação de BFT são legítimas e lícitas.

Nenhum criptoativo no mercado de negociação secundário está sujeito à continuação ou rescisão do contrato de patrocínio. Alex Dreyfus não os conhece ou os ignora. A perda de controle vivida durante a Copa do Mundo para prejudicar a Bitci, maior rival da Socios, e seus investidores, chegou à falsa afirmação de que os NFTs brasileiros, que a Bitci nunca vendeu, foram vendidos.

A resposta legal e econômica dessa atitude doentia e desrespeitosa será obviamente clara e dura. Esperamos que o contrato e as cláusulas contratuais que o CEO da Bitci, Onur Altan Tan, anunciará no CEO Talks hoje sejam cuidadosamente seguidos por Alex Dreyfus.

Não gostamos e não aceitamos a concorrência onde se tenta manipular o contrato, a lei e o produto inconscientemente ou conscientemente. Por meio deste, informamos ao público que os relatórios necessários sobre as violações claras da lei, proteção de dados e legislação sobre crimes financeiros das operações de Alex Dreyfus na Turquia por meio do Socios foram enviados às instituições oficiais relevantes e que todos os procedimentos criminais necessários e investigações legais e ações judiciais foram iniciadas contra ele e sua empresa.

Saudações

Bitci Tecnologia Inc.

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