Budweiser é obrigada a mudar locais de venda de cerveja no entorno dos estádios da Copa

A Budweiser, patrocinadora da Copa do Mundo, e a Fifa tiveram uma questão de última hora para resolver a poucos dias do início do torneio, marcado para o próximo domingo (20). A família real do Catar tomou a decisão de que os locais de venda de cervejas nos entornos dos estádios do Mundial precisariam ser mudados de lugar.

De acordo com o jornal americano The New York Times, a família real catariana solicitou que as estações de cerveja da marca Budweiser nos oito estádios da Copa fossem realocadas. A publicação cita que a decisão foi tomada por conta das preocupações de que a presença proeminente de álcool nos estádios durante a Copa do Mundo possa perturbar a população local, resultando em um possível problema de segurança.

Vale lembrar que a disponibilidade de álcool no Catar é limitada, e a embriaguez pública é proibida, sendo punida até com prisão. Os torcedores não poderão beber nos estádios, por exemplo, e as bebidas alcoólicas estarão disponíveis apenas em poucos lugares bem específicos, entre eles as Fan Zones.

A implantação de áreas para os torcedores se recuperarem do excesso de bebida foi uma alternativa encontrada pelas autoridades do país para não haver detenção de turistas.

A Budweiser é uma das patrocinadoras mais tradicionais da Copa do Mundo da Fifa e desembolsa cerca de US$ 75 milhões para ser parceira do torneio a cada quatro anos. No entanto, o fato de o torneio ser no Catar tem causado uma série de dores de cabeça para a marca, que certamente receberá muito menos exposição e terá muito mais dificuldade para vender seus produtos no Mundial deste ano. Segundo o The New York Times, até negociar a entrada de suprimentos no país tem sido uma tarefa difícil.

Em um comunicado oficial enviado ao jornal americano, a empresa afirmou que está “trabalhando com a Fifa para realocar os pontos de concessão para locais conforme indicado”. O texto ainda cita que a marca tem como foco principal “oferecer a melhor experiência possível ao consumidor nas novas circunstâncias”.

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